16 Dec 2018 10:14
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<p>Um planeta habitado só por seres de pele negra, iluminado por 6 sóis batizados com nomes de orixás, cuja história é narrada por uma mulher lésbica. Esses são alguns dos elementos que o escritor e filósofo baiano Alexey Dodsworth reúne no seu segundo livro de ficção científica, O Esplendor, publicado pela editora Draco. A segunda obra do autor neste gênero vem depois do sucesso de Dezoito de Escorpião, sua estreia pela ficção científica, que lhe rendeu o prêmio Argos 2015 e teve a primeira edição esgotada.</p>
<p>Na atualidade morando em São Paulo, onde estuda Astronomia e cursa doutorado em Filosofia, Dodsworth se prepara para a estreia oficial do livro em eventos no dia 27 de agosto, no Rio de Janeiro, e dois de setembro, em São Paulo. Antes disso, o escritor bateu um papo com A TARDE e dialogou sobre a mistura inusitada de ficção científica e mitologia iorubá, e também abordar outros aspectos do gênero. O Esplendor é o seu segundo livro de ficção científica.</p>
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<li>4º) Mestrado de Ciência em Análise de Negócios - Instituição de Minnesota</li>
<li>Instituição de Economia de Londres - Inglaterra</li>
<li>três Possibilidades de campanha</li>
<li>2º ano: geração generalista prática, com estágio de quatro meses ao encerramento do ano</li>
<li>Escola Federal do Rio Enorme do Sul (UFRGS)</li>
<li>O começo de tudo</li>

<li>dois Núcleos de Procura e Extensão 2.1 NURC - Projeto Norma Urbana Culta</li>
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<p>Responda sobre a sua ligação com este gênero. Eu sempre li muito, desde que era adolescente, em Salvador. Nos anos 80 eu garimpava livros de ficção científica. Eu imediatamente gostava do questão. Tal que em 2009 eu entrei no curso de Astronomia da USP. E foi a partir deste estudo que disparou em mim a desejo de publicar ficção científica.</p>
<p>Por causa de eu comecei a me deparar com coisas que eu dizia: 'nossa, isto existe? E eram coisas tão bizarras e desconhecidas, no entanto que são realidades científicas, e eu comecei a usá-las para publicar os livros. Como, por exemplo, quase ninguém domina que quem descobriu uma gêmea perfeita do nosso sol foi um astrônomo carioca. E eu trato disso em 18 de Escorpião, que é exatamente o nome dessa estrela descoberta.</p>
<p>E o que te levou a escolher elementos do candomblé e da cultura afro pra compor essa nova história? Anbima Faz Parceria Com CIEE Pra Doar Cursos Gratuitos De Finanças E Economia que a toda a hora me incomodou quando eu lia ficção científica ou literatura fantástica brasileira, em geral, é que a maioria usa elementos da cultura greco-romana e ambienta seus livros nos EUA e pela Inglaterra. E eu penso: 'porém por que alguém escreve a respeito de uma realidade onde, várias vezes, ela nem ao menos pisou os pés? Eu sei que preciso digitar a começar por uma realidade que eu conheça, aproveitando elementos de nossa cultura. Eu nasci em Salvador e convivi com essa cultura durante 30 anos da minha existência.</p>
<p>Então não há dúvida que estava na hora de fazer uma homenagem à cultura afro, que é tão presente pela cidade. Desse jeito acaba sendo uma homenagem à Bahia assim como? Dona Geralda Vence O Concurso Miss Bumbum Melhor Idade O Dia , é uma homenagem à Bahia. Sou de Salvador, apesar de meu nome ser absolutamente estranho. ]. Vivi a minha vida quase toda aí. A minha família é estrangeira. Eu descendo de italianos e escoceses.</p>
<p>Todavia ela imigrou para a Bahia no começo do século 20. Eu só vim para São Paulo com 32 anos. Dessa forma neste instante eu achei que deveria contar uma história com elementos que executam porção desta cultura, não por um dever ou atribuição, porém por serem coisas que eu conheço e que são minhas referências. Livro: Como Passar Em Provas E Concursos - William Douglas , onde todos são negros.</p>
<p>Foi uma maneira de completar a carência de personagens de etnia negra nas obras de ficção científica? No começo, eu de imediato sabia que todos os protagonistas seriam negros, contudo, sempre que eu fazia o livro, não era nem sequer por causa de eu achava que necessitava ter representatividade negra. Era mais porque o universo tinha seis sóis e eu achava cientificamente incorreto um lugar desta forma com pessoas de pele branca.</p>
<p>Todavia depois eu me toquei que era o meu inconsciente trabalhando. Eu queria que o mundo tivesse 6 sóis para que as pessoas fossem negras. ]. Foi daí que veio todo o desejo de escrever um livro com essa temática e características. Isto foge do padrão habitual de fabricação de personagens nas ficções científicas, direito? Foi bem como o que me levou a fazer isto.</p>